terça-feira, 12 de abril de 2011
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Ainda me lembro do miúdo que tinha três dias preferidos num ano que motivavam a maior das felicidades e excitações; a saber: a véspera e o dia de Natal e o dia de aniversário. A pouco e pouco, paulatinamente, o tempo e a vida foram-me roubando a satisfação que essas ocasiões me ofereciam. Sobra-me a ilusão de que, na ausência de particular satisfação - muito pelo contrário, aliás - por tais dias implica-se uma maior satisfação pelas restantes trezentas e sessenta e duas datas do ano. Atentem bem: eu disse ilusão.
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A inocência, a ignorância e a irresponsabilidade são três condições que se vão perdendo
ResponderExcluirà medida que o tempo passa por nós, humanos. Olho para o meu cão e penso: "Nem sabes a sorte que tu tens, cão desmiolado, que tanta falta me fazes".
E ter esses desmiolados por perto é... sorte.
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