segunda-feira, 8 de março de 2010

CRÓNICA DO NADA

À medida que o tempo holandês se vai esgotando num lamento ansioso por resultados a integração progressiva acelera. Subitamente, uma envolvente social arrasta o nobre investigador filosófico para a maior profundidade leidense. Não deixando tal facto de ser agradável, dá o dito investigador pela ausência daquilo que até agora caracterizava o desterro: o isolamento. Agora não se dá por ele, procura-se; agora não se respira nele, aspira-se. Curiosa coisa, o isolamento: não se pode viver só com ele, não se pode viver sem ele.

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