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segunda-feira, 1 de abril de 2013

PORTUGAL NO SEU PIOR

Hoje, no Jornal i:
"A Câmara Municipal de Oeiras (CMO) vai pagar 37 milhões de euros de indemnização à construtora MRG que, em 2009, liderou o consórcio que ganhou duas parcerias público-privadas (PPP) com a autarquia. A MRG é liderada por Fernando Rodrigues Gouveia que também é sócio de Isaltino Morais numa empresa em Moçambique constituída cinco dias depois do executivo oeirense ter aprovado com o voto de Isaltino Morais o pagamento da indemnização à MR". 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

TRISTEZA

Ora aqui está uma palhaçada: construir uma ponte é que não mas uma barragem gigante já pode ser. Isto sem entrar no logro financeiro e económico (e político) que a construção da barragem significa desde logo. Sinceramente, estou a marimbar-me para classificações internacionais, agora ver aquela zona única do nosso país alterada permanentemente (destruída) em nome de interesses ilegítimos é simplesmente ofensivo; mais uma página na (longa) destruição ambiental do país: troca-se o permanente por uns patacos no presente. O diabo que os carregue a todos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

ÀS ARMAS: INVADA-SE A ESCADINÁVIA

Qual Troika, qual quê, isto sim seria um desastre. Enquanto se vai vivendo num tempo onde tudo aquilo que é novo significa forçosamente que também é bom, já eu, cada vez mais, vou vendo os senhores progressistas como o demónio destruidor de tudo aquilo que faz a vida valer a pena. No final sobrarão os demónios e as tristezas do que foi, raios os partam.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

ESTADO LADRÃO, ESTADO CABRÃO

Ora, o caso é este: o cidadão livre e orgulhosamente detentor do seu direito à propriedade privada compra uma propriedade imobiliária; o Estado vira-se e diz que o uso que o cidadão pode ter na sua propriedade está condicionado por um conjunto de regras. Até aqui tudo bem. Agora, o cidadão, naturalmente, quer saber que uso pode ter afinal na sua propriedade. O mais elementar bom senso diz que o Estado, aquele que restringe os direitos do cidadão, teria a obrigação de informar o cidadão em causa sobre que restrições são estas que são aplicadas sobre a sua propriedade privada (a garantia da liberdade individual). No entanto assim não é; ou melhor, informar o Estado até informa mas não sem antes aproveitar-se da sua posição para extorquir dinheiro ao incauto cidadão através de taxas. No meu caso, para um pedido de informação prévia sobre a minha propriedade, paguei 50€ à Câmara Municipal. Passado um mês fui informado que o meu pedido seria recusado se não pagasse a devida taxa à CCDRA (Comissão Coordenadora do Desenvolvimento Regional do Alentejo) o que veio a perfazer o acréscimo de mais uma taxa de 309€. Passado outro mês recebo do ICN (Instituto da Conservação da Natureza) uma carta a avisar que o meu pedido seria extinto por falta de pagamento antecipado de uma terceira taxa que eu desconhecia por completo (nem tinha obrigação de conhecer pois o meu pedido de informação prévia foi feito à Câmara Municipal) no valor de mais 369€. E os termos da carta são "pagamento imediato", "extinção imediata", pague por transferência, dinheiro ou cheque, o que quiser, MAS JÁ. Em conclusão, meramente para satisfazer o meu direito a saber o que o Estado me deixa fazer na minha propriedade o mesmo Estado cobra-me 728€ só em taxas. É um belo negócio, não é? Roubados, extorquidos e explorados! E para quê? Deve ser o "estado-social" e a "solidariedade nacional", com certeza. Ou isso, ou a incompetência de um Estado corrupto e mal gerido: o socialismo, portanto.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

OS GUARDIÕES DO INFERNO

Quando vejo as imagens televisivas dos lares de idosos repletos de seres humanos que, na sua desgraça, já apenas esperam, inunda-me uma tristeza e uma revolta: tristeza, por aquele destino trágico que, sendo agora o deles, não deixará também de, daqui a uns anos, ser o de todos nós que lá chegarmos; revolta, por aquela gente que não respeita nada nem ninguém, nem mesmo aqueles que lhes deram a vida; são esses os verdadeiros inimigos da sociedade: os guardiões do Inferno. Talvez tenham o mesmo destino.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CENSURADO

Acabei de descobrir que este blog, com certeza devido aos ataques aqui proferidos contra a nação chinesa, está bloqueado - censurado, portanto - na China. Uma maravilha a ditadura, não é?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A IDENTIDADE E A LIBERDADE (LUSITANA)

Hoje Portugal faz oitocentos e sessenta e oito anos de vida. Pelo caminho ficou o árduo processo de independência e a luta pela preservação da nossa liberdade. Que liberdade era esta? Era a liberdade de sermos Portugueses e não sermos forçados a ser outra coisa além disso, qualquer que seja o significado disso e qualquer que fosse o significado de ser essa estranha outra coisa que não fosse sermos Portugueses. Sermos livres seria, portanto, termos a possibilidade de sermos aquilo que  já éramos: a manutenção de uma identidade e a recusa de uma outra identidade que outros pretendiam impor. A nossa liberdade vertida na sagaz e corajosa luta pela independência face aos invasores era, e outra coisa não poderia deixar de ser, a manifestação de um desejo profundo de manter um determinado modo de vida, alicerçado numa língua e numa cultura, que se entendia como distinto, único e auto-determinado - para utilizar um linguarajar modernista -; tínhamos, portanto, o direito a existir como uma comunidade livre e independente e por esse auto-intitulado direito nos batemos e - provavelmente - graças a essa força fomos vencedores. Ainda hoje a liberdade é, e sempre será, a capacidade de se ser aquilo que se é: a tal manutenção de uma determinada identidade. Claro está que num mundo onde a superficialidade impera, analisar as impenetráveis funduras do espírito humano em busca de uma identidade é objecto raro e que passa despercebido: hoje a identidade é o estilo de roupa, o penteado, os acessórios, o automóvel ou a orientação sexual; a liberdade é, por consequência, o poder vestir, falar e fornicar como a cada um lhe apetecer. Felizmente, tal como os quilos de antidepressivos vendidos todos os anos demonstram, a identidade humana é bem mais fecunda do que os modernistas progressistas igualitários ávidos de transformar o Homem numa única raça, com um género indistinto e cheio de iguais direitos nos querem fazer acreditar. Não somos, de facto, todos iguais; pelo contrário: somos todos diferentes. E é dessa diferença, da desigualdade portanto, que deriva a nossa capacidade de podermos ser quem somos. O progresso superficial que igualiza a espessura identitária à finura bidimensional de um rectângulo de pixéis pode ser o corolário evidente de um processo de harmonização das diferenças identitárias num mundo globalizado, no entanto, porque é ele próprio um processo superficial, nunca poderá dar resposta aos maiores anseios das profundezas da vontade humana sendo que estes anseios, estarão, como sempre, intrinsecamente ligados à identidade ontológica de cada um. Vivemos num mundo que não se questiona e não busca dentro de si próprio a primordial questão da identidade porque se preocupa a fazer de conta que essa profundidade é igual para todos: somos diferentes por fora (cada um com o seu brinco ou o com seu boné) mas somos todos iguais por dentro. Não há culturas: há uma multicultura. E é essa a essência totalitária do igualitarismo multiculturalista: ao deixar-nos meramente parecer aos olhos dos outros o que nos apetecer impede-nos de sermos de facto aquilo que somos - intrinsecamente diferentes - porque da celebração da multicultura vem a homogeneização identitária: somos todos iguais. O problema é que isto não é verdade e nada demonstra melhor a celebração da diferença identitária do que a raça, a geografia ou, no nosso caso: a fronteira entre Portugal e Espanha. Os Portugueses são diferentes dos Espanhóis e foi em nome da manutenção dessa heteronomia que lutaram pela sua independência. A nossa independência é uma manifestação de liberdade porque nos permitiu continuar a ser Portugueses e não nos transformou em Espanhóis, algo que não seria coerente porque, para os Portugueses, ser Português e ser Espanhol não é a mesma coisa. A luta pela nossa nação é, portanto a luta pela nossa identidade, algo que apesar de ser único a cada um, nos aproxima uns dos outros com maior profundidade do que outros mais distantes e menos ligados: ser Português é um laço identitário de uma comunidade de pessoas que se distinguem das demais. Por estas razões todas, os países celebram o seu aniversário tal como as pessoas exultam com mais uma volta do planeta em volta do Sol. Nestas alturas difíceis, de falência e desespero, de tristezas e apertos, lembrarmos o nosso passado comum assente numa identidade milenar que desde os Lusitanos até aos dias de hoje partilha e vive uma comunidade seria uma grande mais valia.  No entanto - e infelizmente - vivemos os estertores finais do pós-marxismo onde o igualitarismo multicultural não nos permite isso porque isso seria a selagem do seu próprio falhanço. Um mundo internacional, multicultural, transgenérico e igual, a mecanização harmónica e perfeita, o velho sonho racionalista dos progressistas, não lida bem com o caos desorganizado da muitas vezes paradoxal confrontação das diferentes identidades; o velho mundo marxista não funciona na realidade da complexa profundidade humana. e por essa razão tentam tranformar-nos num novo Homem. Não serão bem sucedidos porque o homem é o que é; no entanto dessa tentativa pode bem resultar a destruição da nossa sociedade comunitária. Que país não celebra o seu aniversário?, é a questão que sobra. E a resposta é: um país milenar que, no melhor exemplo da autodestruição politicamente correcta Europeia, soçobra face aos boçais cantos das sereias populistas da extrema esquerda: cantam os nosso políticos ufanos de cravo ao peito as maiores hossanas à liberdade quando no dia  em que se celebra o nascimento do nosso país, ou seja aquilo que nos permite vivermos como somos, em liberdade portanto, se calam revelando os ignorantes que realmente são. Não há maior exemplo da estúpida decadência nacional do que o cinco de Outubro. Malditos sejam.

quinta-feira, 31 de março de 2011

ZEITGEIST

Tirado de um comentário de um jornal desportivo, aqui fica uma ideia de como o pensar, o estruturar e o argumentar são tratados no mundo de hoje:
"o kardec tem futuro mas uma coisa e verdade nao soube aproveitar as oportunidades que tive! possas o cardozo bue tempo lesionado e ele nunca aproveitou bem.. epa fica complicado depois o cardozo regressa e faz dois golos e poem o kardec em xeq e ele nem se move mais agora corre risco de bazar"
É um mimo o espírito dos tempos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

867

Portugal faz hoje oitocentos e sessenta e sete anos. Ninguém fala disto. Comemorar a implantação da república e não se referir (em lado algum) que hoje é o aniversário de Portugal é um ultraje. Seria como comemorar todos os anos o aniversário  da primeira comunhão, ou do primeiro dia de escola, ou do primeiro beijo e nunca, nunca, comemorar o dia do nascimento. Patético. A grande conquista da esquerda e da extrema-esquerda pós-25 de Abril é a erosão do orgulho, dos valores e de parte da identidade nacional a coberto do medo, sempre o medo, do regresso do "fascismo". Não há fascismo nenhum. Só medo. E ódio. Como todos os ódios, também esses, um dia, serão derrotados. Parabéns Portugal.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

OS VALORES

"Numa época de grande liberdade de expressão sexual, como entender oassinalável progresso dos abusos sexuais de crianças? Não é difícil. Basta não entender a liberdade sexual como um valor culturalmente aperfeiçoador.
O velho Reich ( o primeiro 
psi a distribuir preservativos pelos operários) , se voltasse ao nosso convívio ficaria desiludido. Acreditava piamente que a dominação sexual das mulheres,(o culto da virgindade pré-nupcial e a diabolização do prazer), a preparação dos rapazes para chefes de família burguesas e repressivas e a penalização do aborto ( responsável pela impotência orgástica devido ao medo de uma gravidez indesejável) estavam na origem da neurose sexual.
As ideias feitas fazem o seu caminho."

Filipe Nunes Vicente, In Mar Salgado

sábado, 17 de abril de 2010

COMO A IGNORÂNCIA E O MEDO DESTROEM A LIBERDADE

É precisamente este discurso que é o responsável pela fascização crescente na civilização ocidental. Estes "peritos" iluminados não compreendem que a total segurança é uma impossibilidade e que apenas o risco e a incerteza são garantidos companheiros da vida. A pseudo-segurança será sempre, por um lado, ilusória porque não existindo absoluta segurança (tal como não existe nada em absoluto a não ser a absoluta incerteza que nos acompanha pela vida fora) andaremos a comprar aquilo que não pode ser comprado; por outro lado, a pseudo-segurança, demonstra-se muito perigosa porque nunca se atingindo o objectivo da "segurança" então o tal "preço a pagar por ela" será uma factura que, infinitamente, será sempre maior e, nunca deixando de crescer, porque o objectivo que se propõe adquirir nunca chega, haverá o triste momento em que da liberdade não restará mais do que uma longínqua e saudosa memória. Mas vá-se lá explicar isto a estes materialistas dialécticos cheios de convicções e certezas como o Sr. Comissário.

terça-feira, 23 de março de 2010

ANSIEDADE

"Um em cada cinco portugueses sofre de perturbações psiquiátricas, constata o primeiro estudo que faz o retrato da saúde mental em Portugal. Em comparação com dados de outros seis países europeus Portugal é o que tem a prevalência mais alta, com números que se aproximam dos Estados Unidos, "o país com maior prevalência de perturbações de psiquiátricas no mundo", disse hoje o coordenador nacional de Saúde Mental, Caldas de Almeida."
Aqui
Porque será?

FASCIZANDO

"O casal de escoceses Alan e Fiona Hay está proibido pelas autoridades locais de fazer sexo durante a noite, informa o «The Sun». Segundo o jornal, a proibição deverá ser acatada entre as 22 horas da noite e 7 horas da manhã, tudo por causa do barulho.

Oficiais do conselho local foram até a residência dos Hay em Penicuik, na Escócia, e deram conta da reclamação dos vizinhos, nomeadamente , de um menino que afirmou não conseguir dormir com os gemidos de mulher.
O rapaz terá contado a história na sala de aula e a professora contou o caso na cidade. A polémica instalou-se, com Alan a defender-se das acusações: «As nossas sessões de sexo duram cinco a seis minutos. Isto não faz sentido, nós não gritamos», argumentou Alan, que tem asma e sofre de epilepsia.
«Estou furiosa. Não faz sentido um homem e uma mulher serem proibidos de fazer sexo. Fazer amor e assistir televisão são nossos únicos luxos», disse indignada Fiona ao jornal «The Sun»."
Apanhado aqui.

segunda-feira, 8 de março de 2010

HISTERIA HIPOCONDRÍACA

"Com a chuva que tem caído em Portugal neste Inverno, é de esperar uma Primavera difícil para quem sofre de alergias. O alerta é do presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), Mário Almeida, que insiste que o melhor remédio é a prevenção e a consulta de um especialista, de forma a minimizar os efeitos dos pólenes na vida das pessoas."
Aqui.
O melhor é correr já ao médico, comprar anti-alérgicos e subir para alerta laranja a protecção civil. Não chega já de hipocondria histérica?

terça-feira, 2 de março de 2010

NÃO GOSTO DISTO

"A Comissão Europeia anunciou hoje que autorizou o cultivo de uma espécie de batata geneticamente modificada, produzida pelo grupo alemão BASF."
Aqui.
Não sou perito no assunto e não gosto de falar do que não sei. Mas num mundo de incertezas temos muitas vezes de nos guiar pelo nosso instinto. É isso que também significa ser homem . E não gosto nada disto de transformar geneticamente aquilo que nos rodeia. Esta ilusão de controlo perturba-me porque aquilo que julgamos dominar acaba sempre por se revelar, como a vida, verdadeiramente indomável. No final, uma batata é uma batata; uma batata geneticamente transformada não é uma batata. Eu gosto de batatas; as não batatas dispenso.


Adenda: Eu sei que é só para fazer papel e dar de alimentar aos animais mas da mesma forma como nós somos o que comemos um bicho também o é; ora, e se nós comemos o bicho, bem, seis vezes três dá dezoito, é só fazer as contas.