sábado, 17 de abril de 2010

COMO A IGNORÂNCIA E O MEDO DESTROEM A LIBERDADE

É precisamente este discurso que é o responsável pela fascização crescente na civilização ocidental. Estes "peritos" iluminados não compreendem que a total segurança é uma impossibilidade e que apenas o risco e a incerteza são garantidos companheiros da vida. A pseudo-segurança será sempre, por um lado, ilusória porque não existindo absoluta segurança (tal como não existe nada em absoluto a não ser a absoluta incerteza que nos acompanha pela vida fora) andaremos a comprar aquilo que não pode ser comprado; por outro lado, a pseudo-segurança, demonstra-se muito perigosa porque nunca se atingindo o objectivo da "segurança" então o tal "preço a pagar por ela" será uma factura que, infinitamente, será sempre maior e, nunca deixando de crescer, porque o objectivo que se propõe adquirir nunca chega, haverá o triste momento em que da liberdade não restará mais do que uma longínqua e saudosa memória. Mas vá-se lá explicar isto a estes materialistas dialécticos cheios de convicções e certezas como o Sr. Comissário.

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