domingo, 30 de setembro de 2012
DA LIBERDADE
Ser-se livre não é fazer tudo, muito pelo contrário: é reconhecer os limites dessa liberdade por forma a que se tenha à disposição o maior leque possível de escolhas. Aquele que não conhece os limites da sua acção potencial - as fronteiras da sua liberdade de acção -, ao escolher entre premissas que não tem (porque estão fora dessa fronteira) ou não levando em consideração aquelas que não conhece (apesar de possíveis), está condenado a um leque de opções mais reduzido, a uma menor possibilidade de escolha; a ser menos livre, portanto.
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