sexta-feira, 14 de setembro de 2012
ANÁLISE DA SITUAÇÃO POLÍTICA
É muito simples: 1) como no imediato é preciso pagar contas (e respeitar as vontades daqueles que nos emprestam o dinheiro para pagar as ditas) a receita político-económica não poderia ser muito diferente desta. O que falta? O amanhã. Falta ser explicado aos Portugueses que aquilo que provisoriamente se lhes está a cortar agora no bolso será cortado noutro sítio amanhã. Onde? Nas benesses e honrarias do Estado, é certo, mas também em restruturações da despesa estatal que são necessárias de fazer. Isto não foi feito: não podemos vender uma conjuntura terrível e não explicar as alterações estruturais que estão (?) a ser feitas para que ela não se repita. E esse é um erro fundamental, restando apenas saber se será um erro de estratégia comunicacional (o que não acredito) ou um erro de estratégia governativa (ausência dela). Mau sinal que urge ser corrigido. 2) A responsabilidade directa pela situação actual é da governação socialista socretina: como pode o partido socialista que nos trouxe até aqui ser ainda mais cretino ao desmarcar-se da sua responsabilidade e vir, mais uma vez, como sempre, vender facilidades aos Portugueses? Que bando de oportunistas. É esta a alternativa? A conclusão é que se falha este governo estamos bem fodidos, estamos - e, sim, estou a medir as palavras. 3) Quanto aos indignados que agora rasgam as vestes a falar de percentagens e apelam a revoluções e manifestações, onde estavam eles em 2009 quando, em eleições livres, elegeram um aldrabão para PM ao invés de uma Senhora que, diga-se em abono da verdade, previu de forma séria tudo o que agora se está a passar? Onde estavam vocês então? Ai, Portugal, Portugal: tanto ódio e tanta ignorância.
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