quarta-feira, 15 de setembro de 2010
AGATHA CHRISTIE
Cumprem-se hoje 120 anos sobre o nascimento de Agatha Christie. A ela agradeço o gosto pela literatura que, desde muito novo me permitiu explorar horizontes que foram fundamentais para a forma como me identifico hoje. Por isso mesmo, considerando que eu não seria quem sou se, desde precoce idade, não me tivesse atirado aos livros com o assombro e o entusiasmo próprios da paixão, então eu devo não a minha vida mas a minha existência a, entre outros, esta senhora. Somos as escolhas que fizemos. Essas mesmas escolhas tomam-se à luz do melhor (ou não) conhecimento que temos no momento em que se escolhe. Essa informação que nos (in)forma é, portanto, causa fundamental daquilo que somos, daquilo que escolhemos ser. Por consequência lógica a nossa definição identitária não poderá ser, em momento algum, individualista. Somos um colectivo de vontades alheias. Somos uma soma da nossa vontade. E muita da minha vontade de pôr as little grey cells a funcionar deve-se a Agatha Christie. Por essa parte de mim que me faz de forma reiterada relembrar o deleite que me invadiu quando, pela primeira vez, (de muitas) me defrontei com A Primeira Investigação de Poirot lhe estarei eternamente grato.
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