Se é a harmonia a eternidade
e o múltiplo a imperfeição;
se é Deus a unidade
e a matéria a oposição;
que se pode esperar então?
senão a eterna solidão.
Como pode o Um não estar só?
Se a perfeição é a solidão
prefiro, então, a multiplicidade
do caos e da confusão.
A vida, portanto.
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