1. E se a História do Homem for algo pequeno demais para ser contado?
2. E se, por mais que remarmos, nos dirigirmos unicamente para o ponto de partida?
3. E se formos tão pequeninos que por mais que tentemos não chegamos a ser significantes?
4. E se tudo o que conhecermos e tivermos como certo não for mais do que uma singela e dourada (ou negra) ilusão?
5. E se não formos mais do que almas perdidas que se espraiam por este planeta, livres (ou prisioneiras) como o vento (ou como uma criança num carrocel infinito) e que só sopram uma vez?
6. E se não houver vida para lá da vida, que é como quem diz: e se a morte é mesmo aquilo que aparenta ser, ou seja, a ausência de vida?
7. E o que fazemos nós (cada um do respondedor do questionário na sua liberdade pessoal, não refugiado num "nós" que obrigando a todos, não obriga a ninguém, talvez fosse mais correcto perguntar "o que fazes tu") quando compreendemos que todo este mundo que os homens inventaram só faz sentido se respondermos a todas as questões anteriores com as respostas que, de todas, fazem menos sentido?
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