Ode psicadélica paranóica
E a vida é tão igual em todo o lado.
Gelados que derretem nas mãos.
Gelados que se engolem por avenidas de uma cidade.
Estejam os pés dos que os comem calçados ou não.
E sem saber que o era talvez sempre tivesse sido aquilo que sempre quis ser.
No transe hipnótico do filosofar,
lembro-me que recordar é viver.
E a porta que eu abri,
não creio que algum dia se venha a fechar.
Talvez o medo da paranóia se esvaia.
Talvez isso só possa acontecer,
quando aquilo que eu julguei ter percebido,
finalmente me perceber.
E o Livro abre-se outra vez.
Eu acho que me entendo.
Mas não quero ser o único.
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