quarta-feira, 3 de julho de 2013

ULTIMO TANGO EM LISBOA

Graças ao tango dançado nos últimos dias por Passos e Portas, somando-se-lhe a exigência de Seguro em eleições antecipadas, chegámos a um beco com duas saídas: uma, é sermos governados por uma qualquer solução governativa que, sem legitimidade política, não conseguirá fazer absolutamente nada a não ser navegar o caminho inexorável de um segundo resgate e uma falência mais profunda; outra, é termos um processo eleitoral violentíssimo que, graças aos nossos prazos, nos arrastará para um prolongado momento de intranquilidade e indecisão que resultará igualmente num segundo resgate e uma falência muito mais profunda, apenas que acelerados. Agarrem-se bem que isto vai ser a rasgar.

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