terça-feira, 2 de julho de 2013
A QUEDA
O governo morreu e da pior forma possível: com o desfazer do único factor de estabilidade legislativa que tinha, ou seja, uma coligação com maioria absoluta no Parlamento. Caindo a coligação tornam-se, portanto, inevitáveis as eleições. Naturalmente, é obrigatório que os militantes do PSD se possam pronunciar sobre o candidato a primeiro-ministro que pretendem apresentar ao país, candidato esse que, como óbvio deverá ser, não poderá ser nem Passos Coelho nem nenhum nome proveniente da oligarquia caciquista que liderou o PSD nos últimos três anos rumo ao maior fracasso governativo da sua história.
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