segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
P2P
Não consigo aceitar o problema da partilha de ficheiros online para os músicos: fazem publicidade gratuita ao seu trabalho e enchem-lhes os concertos; ao mesmo tempo permite aos novos talentos, utilizando as redes sociais, entrarem no mercado sem o crivo das editoras: é o público (não só a manada que as editoras perseguem mas todos os nichos também) que manda. Não me custa nada aceitar o reverso da medalha: que tenham os artistas que fazer concertos para ganhar a vida. Essa coisa de fazer um disco meia leca, bem publicitado pela canal de televisão da mesma empresa do que a editora do tal disco e ficar a viver à sombra dos adolescentes descerebrados que acorrem às lojas com notas de euros na mão não me parece coisa de grande "justiça social". Claro está que se percebe a resistência: grandes interesses económicos que não se adaptam à inovação tecnológica (nada de inovador, que é feito da Olivetti ou da Kodac?). Ao mesmo tempo ideias assentes nos conceitos de trabalho e liberdade são coisas que fazem muita confusão nos dias de hoje.
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