Não cessa de me surpreender
esse desconhecido linguarejar
em que o infinito, esse estranho ser,
se pretende em mim desenrolar.
Seja ignorância,
de quem não aprendeu línguas suficientes;
seja impertinência,
de quem achou que tudo poderia conhecer;
no fim sobra um leve murmurar
que parece nada significar.
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