Mas ainda haverá paciência para aturar o ego deste marquetista caciqueiro?
Não tenho o costume de abordar questões políticas neste blog mas, suficiente é suficiente. Este propagandista, cacique local, afoito assinante de projectos urbanísticos que não eram seus (prática comum da pequena corrupção portuguesa nas autarquias), que se fez grande dirigente nacional, talvez à custa de grandes obras como o Freeport e tal, esta caricatura de um político, representa, para mim, a falência do nosso sistema. Invólucros vazios de conteúdo, cheios de directrizes marquetistas, enguias da política obcecadas com a manutenção dos seus pequenos poderes e das suas posições sociais que vão saltando do partido para o aparelho do Estado, cada vez em saltitos maiores, de fraudezinha em favorzinho, disto está o país cheio. Sócrates é o seu maior exemplo e enquanto não nos livrarmos deste bando de incompetentes, egoístas de má fé, carraças parasitárias do interesse nacional, enquanto não o fizermos, o declínio, a venda ao estrangeiro, o desapareciemnto lento e inequívoco, o desbaratar da História e do tempo será o nosso triste, mas tristemente certo, destino. Já o é. E é tão evidente que se torna constrangedor ver tantos e tantos, no bolso ou nas mãos destes que nos desgovernam, a falarem como se falassem verdade, sabendo nós, aqueles que têm os olhos abertos, que a verdade deles não é mais do que a necessidade deles. Coitados. Pobres coitados, tristes peqeuninos sem eira nem beira. Perderam a honra e o tino Perderam a Ética e a Política. E se não nos apoquentarmos com eles, se os deixarmos livremente correr entre nós, não se enganem, não há almoços grátis. O alienamento paga-se caro. Infelizmente a História repete-se volta não volta e, acreditem, por precisamente as mesmas razões já muitos cairam antes de nós. Sempre quis acreditar que o nosso Fado não cantava assim. A sério. Corram com estes indivíduos.
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