As caixas amontoam-se.
As prateleiras despem-se,
as paredes esbranquecem.
A casa esvazia-se,
o lar desaparece.
O paraíso da possibilidade infinita desenrola-se diante de mim.
Eu tenho de ir.
Eu quero ir.
Mas eu quero ficar.
Talvez parte de mim fique.
Ficará certamente,
até eu voltar.
Um dia.
Agora vou,
mas ainda vai demorar.
Felicidade amarga,
sinfonia paradoxal,
levo comigo as memórias,
deixo as lembranças de mim.
há de chegar o dia em que sentirás a tua casa de lá como 'lar'.
ResponderExcluire farás cá muita falta. ;-)
Nesta linda praia lusitana povoada pela mediocridade, pouco muda enquanto continuarem a ignorar as suas pérolas - os génios e os justos. E uma pérola que se preze tem que sair para não acabar ao pescoço de uma galinha sem cabeça. O lar é o nosso coração...estarás sempre conosco e nós contigo.
ResponderExcluirSz