quinta-feira, 11 de outubro de 2012
TRISTEZA
Ora aqui está uma palhaçada: construir uma ponte é que não mas uma barragem gigante já pode ser. Isto sem entrar no logro financeiro e económico (e político) que a construção da barragem significa desde logo. Sinceramente, estou a marimbar-me para classificações internacionais, agora ver aquela zona única do nosso país alterada permanentemente (destruída) em nome de interesses ilegítimos é simplesmente ofensivo; mais uma página na (longa) destruição ambiental do país: troca-se o permanente por uns patacos no presente. O diabo que os carregue a todos.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
869
Parece que a malta do sistema anda por ai' a comemorar umas coisas; como de costume enfiaram a pata na poça e la' fizeram asneira com uma bandeira. Indiferente: Portugal comemora hoje oitocentos e sessenta e nove anos de independência. O resto são batatas. E quem ainda não percebeu que o Dia de Portugal e' o 5 de Outubro de 1143 pode ir aprender porquê. Diz que hoje em dia utilizando uma tal de 'internet' não e' coisa que leve muito tempo. Basta vontade.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
PONTO DE SITUAÇÃO
1. Pedro Passos coelho nunca mais pode dizer que não vira a cara às dificuldades e que assume sempre ele a responsabilidade de comunicar aos Portugueses as medidas difíceis.
2. Paulo Portas não conta para o totobola pois, como sabemos, não concorda com aumentos de impostos.
3. A via do socialismo continua imparável: cada vez mais impostos, cada vez mais os Portugueses, literalmente, trabalham para sustentar o Estado.
4. As reformas na Educação, Administração Interna e Defesa onde o governo conta poupar em 2014 ficaram por explicar; sobra a intenção.
5. Os impostos serão diminuídos à medida que a despesa pública for sendo reduzida (e a respectiva substituição do deficit for um superavit, depreendo). Fico muito mais descansado.
Conclusão:
a) fico apreensivo pela coesão do governo;
b) tenho dúvidas, que espero ver esfumadas - haja esperança! -, na capacidade do governo em reformar de facto o Estado e a despesa pública portuguesa;
c) há um cabrão a rir-se em Paris que merece um enxerto de pancada. E alguns em Lisboa, este, por exemplo. Só o BPN custou 3405 milhões de euros.
2. Paulo Portas não conta para o totobola pois, como sabemos, não concorda com aumentos de impostos.
3. A via do socialismo continua imparável: cada vez mais impostos, cada vez mais os Portugueses, literalmente, trabalham para sustentar o Estado.
4. As reformas na Educação, Administração Interna e Defesa onde o governo conta poupar em 2014 ficaram por explicar; sobra a intenção.
5. Os impostos serão diminuídos à medida que a despesa pública for sendo reduzida (e a respectiva substituição do deficit for um superavit, depreendo). Fico muito mais descansado.
Conclusão:
a) fico apreensivo pela coesão do governo;
b) tenho dúvidas, que espero ver esfumadas - haja esperança! -, na capacidade do governo em reformar de facto o Estado e a despesa pública portuguesa;
c) há um cabrão a rir-se em Paris que merece um enxerto de pancada. E alguns em Lisboa, este, por exemplo. Só o BPN custou 3405 milhões de euros.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
MEDIOCRIDADE
O DN hoje resolveu publicar uma entrevista desta personagem. Pior: a entrevista é feita pela agência pública (paga com o dinheiro dos contribuintes, portanto) Lusa. Ali se fala sobre a situação política portuguesa "esquecendo-se" que a personagem em questão é, no mínimo, um ludibriador da justiça portuguesa. Não há vergonha.
DEPENDÊNCIA FINANCEIRA
Aquilo que mais salta à vista quando lemos que Bruxelas já aprovou as medidas que substituirão a "TSU" é que perdemos por completo a nossa liberdade: antes do povo saber, já Bruxelas sabe. E, antes que se levantem os indignados a gritar e a rasgar as vestes porque não são tidos nem achados, permitam-me que esclareça uma pequena coisa: isto é o que acontece a quem vai à falência e fica nas mãos dos credores. Quem quiser clamar por liberdade que faça o favor de pensar primeiro porque é que estamos falidos. Aliás, já S. João Bosco dizia, e muito bem, que liberdade é igual a responsabilidade: não tivemos a segunda logo perdemos a primeira. Curiosamente, ainda não vi manifestações populares que exijam a diminuição da despesa do Estado (a razão porque estamos falidos é que o nosso Estado gasta mais do que ganha há 40 anos) portanto imagino que não haja muita gente preocupada com a liberdade do nosso país.
O LEGALISMO
Já se sabe há muito tempo que o que o Dr. Relvas fez não era ilegal; mais: que era mesmo legal no sentido em que tinha seguido regulamentos e disposições legais também se sabia. No país da regulite e do legalismo - na senda da ética republicana socialista, aliás - apenas importa se é legal ou não: as PPP's do Campos? Eram legais. A viabilização do Freeport em zona protegida? Foi legal. Ninguém pergunta se se consideram tais comportamentos como aceitáveis ou não. Como se as leis que impedem os maus comportamentos caíssem do céu sem ninguém lutar por elas, ou então, que já tivessem sido todas as leis encontradas e que o ordenamento legal que temos é eterno e imutável. O problema é que se decidirmos que tais comportamentos não são aceitáveis temos que fazer qualquer coisa - clarificar legislação que torne o legal em ilegal - agora, se apenas nos perguntarmos se foi legal ou não, nada sobra para fazer: os governantes fazem as leis que quiserem e depois desde que não as infrinjam podem fazer as asneiras que lhes bem aprouver. A ver se nos entendemos: a pergunta não é apenas se é legal ou não; é também se o comportamento é aceitável ou não e se a lei que regula tais comportamentos é boa ou não. E aí entra-se - finalmente! - numa profundidade do debate que seria útil para alguma coisa.
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