terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O CIRCO

O "governo mais liberal de sempre" vai enfiar mais 42 milhões de euros na RTP e os contribuintes vão poder continuar a pagar pelos saltos do João Baião ou as piadas do Fernando Mendes. Tudo isto orquestrado pelo credibilíssimo Dr. Relvas, também ele um perito em saltos e piadas. Ao mesmo tempo, o socialista Tozé diz que o Governo é "ultra-liberal" e um crente no "Estado mínimo" pelo que ele, Tozé, é que deveria ser PM; isto, claro, para que Portugal "cresça". É, sem dúvida, uma bela anedota, também ela, obviamente subsidiada pelo contribuinte através das contribuições públicas para os partidos políticos. No final é uma festa - um circo - todo, todinho, pago pelo contribuinte, onde uns e outros alegremente saltam e brincam sem que se vislumbre, pelo menos nos presentes casos, um mínimo de consistência ideológica, coerência política ou profundidade (e honestidade) intelectual. O problema é que neste circo os palhaços somos mesmo nós.

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