Tenho muitas razões para estar grato. Explicá-las? Enumerá-las? Não interessa: it's beside the point, como dizem os Ingleses. No entanto, a verdade é que tenho mesmo muitas razões para estar grato. E, por ter essa noção perfeitamente estabelecida dentro de mim, curvo-me duas vezes e abro os braços e o peito em profunda humildade: uma vez para cima, para o Universo que, de algum misterioso modo, se espelha nesta particular forma em mim; uma segunda vez, olhando para o lado, e pensando no meu Pai e na minha Mãe: porque sem eles eu seria nada. A gratidão é fodida e ao mesmo tempo maravilhosa porque transpira da única coisa que temos, que poderemos vir a ter e que permite tudo o resto: porque nos permite a nós.
Lindo!
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