Há pouco jornalismo em Portugal que caiba no conceito de jornalismo de investigação.
“Quase nada o que é feito em Portugal cabe no jornalismo de investigação porque se baseia em fontes não identificadas e não garante que as coisas tenham uma verdade. O que sai do jornalismo de investigação tem de ser uma verdade que resiste ao tempo”, defendeu em declarações à Lusa o autor da tese cuja dissertação, orientada pela historiadora Magda Avelar Pinheiro, mereceu 19 valores.(...)
Segundo o trabalho, um jornalismo de investigação foge à agenda institucional ou, quando eventualmente a acompanha, fá-lo com propósitos de denúncia ou de revelação de situações não desejadas pelas entidades que a estabeleceram e selecciona os seus temas entre aqueles cuja relevância pode eventualmente mudar um juízo de valor dominante.(...)
Outro dos pontos da grelha refere que o jornalismo de investigação não é equívoco nem insinua - é afirmativo e factual, fornecendo os elementos necessários para que o público faça livremente o seu juízo de valor ponderado e autónomo."
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