segunda-feira, 5 de agosto de 2013
MARCELO, O CACIQUE
O Prof. Marcelo e o seu enorme ego continuam a idealizada caminhada rumo a uma hipotética candidatura presidencial e, por essa razão - e unicamente por causa dela -, vive o nosso professor obcecado com o agradar à estrutura do PSD, faça esta o que fizer, diga esta o que disser, custe o que custar ser uma figura consensual - que agrade a todos. Onde houver um cacique local a desbaratar o dinheiro dos contribuintes para tentar a eleição, lá está o professor a apoiar. Onde houver um mau candidato de quem (em off) diz cobras e lagartos mas que o aparelho do PSD compungidamente indicou, lá estará o professor a apoiar. Isto vai tão longe que agora até vale uma desavergonhada mentira: diz o professor que "Rui Rio exige a demissão da Ministra das Finanças". É falso. Quem vir a entrevista de Rio, tal como eu vi, pode muito bem ouvir Rio a dizer que a dita senhora foi uma má escolha, que não tem qualidades para o cargo, que isto e aquilo mas, atenção, agora que lá está, "Deus nos livre" que se exigisse uma demissão porque apenas agravaria o problema. Ora, isto não é diferente do que o que o próprio Marcelo disse acerca da senhora. Deve ter ouvido mal, pobre Prof. Marcelo. No final, o interesse dos portugueses e uma análise profunda sobre os méritos e os deméritos dos candidatos (nomeadamente, neste caso, uma comparação entre o trabalho de Rio no Porto e o de Menezes em Gaia para que se perceba o que os verdadeiramente divide) que era o que um suposto analista profundo e verdadeiramente preocupado com o país deveria fazer, isso já é coisa que o professor não faz ou, talvez melhor, porque não daria jeito, não quer fazer. Prefere ser uma espécie de Carlos Castro do comentário da política nacional. Ora, desses comentadores eu dispenso: principalmente para a Presidência da República.
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