terça-feira, 6 de julho de 2010

MUNDANISMO (ou: como o estar vivo é o contrário de estar morto)

"Palermo naquele momento atravessava um dos seus intermitentes momentos de mundanismo, os bailes não paravam. Após a vinda dos piemonteses, após o caso de Aspromonte, afastados os espectros de expropriações e de violências, as duzentas pessoas que compunham  «o mundo» não se fartaram de se encontrar, sempre as mesmas, para se congratularem por ainda existirem."
Giuseppe Tomasi de Lampedusa, O Leopardo, p.186

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