quarta-feira, 16 de junho de 2010

DA MEMÓRIA

Somos o que nos lembramos ser. Assim sendo, nunca poderei verdadeiramente eu estar aqui; apenas posso eu recordar-me de aqui ter estado. Assim se explica o déjá vu: é quando a barreira  da memória falha e percebemos que há mais para além da nossa percepção do que somos. É só para enganar. Não há nada. Hão memórias e já é uma sorte.

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