terça-feira, 21 de julho de 2009
O DIÁRIO DOS MOMENTOS PERDIDOS (II)
Quarto de dormir. 11h32
Que fazes tu aí?
Nada.
Como nada?
Nada.
Mas estás aí a mexer nisso para quê?
Para nada.
Ouve.. Não queres dizer não digas, agora não me digas que não é nada. Dizes só que não queres dizer.
Está bem.
Está bem, o quê?
Está bem.
Porra, está bem o quê? Não me queres dizer o que é que estás a fazer?
Sim.
Mas porquê?
Por nada.
Mas o que é que se passa?
Nada.
Mas fiz-te alguma coisa?
Não.
Então estás chateada com quê?
Com nada.
Então mas estás a falar assim comigo porquê?
Não estou a falar de forma nenhuma.
Essa agora! Mas que raio te fiz eu pah??
Não me levantes a voz.
MAS LEVANTAR A VOZ O QUÊ? SÓ QUERIA SABER O QUE É QUE ESTAVAS A FAZER!
Cala-te, já não te posso ouvir.
Eu é que não te posso ouvir!
Estás louco? Eu estava aqui calada!
Louca estás tu, que raio te fiz eu, porra só queria saber o que é que estavas a fazer.
E porque é que tens de saber tudo? Deixa-me em paz.
Deixa-me tu em paz.
Eu estava calada.
Vai à merda.
Vai tu.
(Cont.)
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