sábado, 6 de dezembro de 2008

CHEQUER'S

É como uma núvem que, lá de cima, de forma agradável, inunda o espaço vazio que me rodeia e, dessa maneira, preenchendo-o, me envolve fazendo-me esquecer a minha solidão e granjeando-me com a esplendorosa companhia do meu, único e irrepetível, próprio momento. É o sentir que se liberta. É a identidade racional que se dissolve, efervescente, na identidade real, a minha, aquilo que eu já sentia mas que ainda não sabia que sentia, ou seja, o encontro do pensar e do sentir, duas faces de uma mesma moeda, opostos complementares, yin e yang, água e azeite, a poção mágica da vida, a chave do Presente mágico que é o momento.
Esse moemnto passa, constituido não sei por quantos momentos, a ansiedade espreita e eu rio-me, pelo menos por agora, por estes tempos plenos de momentos parece que consigo afugentá-la. A inquietude não dura. Mas e se durasse? O momento passa, seja ele de serena quietude ou de inquieta vontade. Passa. E de paz e de inquietude se faz a vida. E é maravilhosa.

Um comentário: