quinta-feira, 20 de setembro de 2012

COM OS CACIQUES É DIFÍCIL

Epá, então está tudo bem... Uma coisa o PM vai ter de perceber: com Relvas não há credibilidade que aguente: todos se vão perguntar para que é que o PM precisa dele assim tanto.

QUE SE LIXEM AS ELEIÇÕES

Perder as eleições daqui a três anos porque se reformou a sério, se mexeu onde ninguém tinha ousado mexer e se alterou firmemente o rumo do país, nomeadamente com uma séria e corajosa reforma do Estado (e da sua despesa), parece-me triste - pelo que significa acerca da maturidade democrática portuguesa -  mas aceitável politicamente; perder as eleições (ou nem lá chegar) porque os senhores políticos governamentais são umas primas donas obcecadas com os seus umbigos e no medo de agirem mal andam a jogar às escondidas, isso é brincar com os portugueses: não queiram deixar o país sem uma alternativa política credível porque se o fizerem será o abismo. Perguntem aos gregos.

FAÇAM-SE HOMENS

A sério, isto é completamente desnecessário, para não dizer insuportável. Tremo quando vou constatando o amadorismo governamental porque tenho bem presente que a alternativa socialista é o descalabro. Não sei o que se vai passando nos bastidores governamentais mas façam-se homens, resolvam as merdices e tratem de implementar as reformas que uma maioria absoluta no parlamento permite fazer. Considerando o desnorte "democrático" que reelegeu sócrates, o pequeno, ainda há dois anos atrás e as mais recentes sondagens a única forma que os dois partidos têm de se manter no poder é a de apresentar resultados. Quais resultados? A independência financeira, o levantamento das medidas de austeridade provisórias e as reformas estruturais que devolvam o crescimento económico. Fácil? Muito difícil. Agora, não é com esta novela de vão de escada que certamente chegamos lá. De garotada estamos nós fartos.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O QUE PREGA

Acabei de reparar que, por algum estranho azar do destino, a minha profissão, de acordo com o Sport Lisboa e Benfica, é ´pregador'. Parece-me bem.

GOVERNO DE SALVAÇÃO NACIONAL

Mas para que se fala tanto num governo de salvação nacional quando está uma maioria absoluta coligada no Parlamento? É só para meter o PS outra vez na gestão do aparelho de Estado, é? Não chegou já? Quando não há memória, não há futuro: fica-se no buraco a dar voltas, a dar voltas como um hamster na sua roda.

A DIFERENÇA

A grande diferença entre um Estadista e um ditadorzeco de segunda categoria é que o segundo nunca abandona o poder pelo seu próprio pé: tem que ser escorraçado. Assim se vê como pelo poder ele se define, dele depende e a ele se verga numa adoração idólatra: sem a sua coroa não é ninguém. Ora, os grandes homens não se vergam perante nada, não idolatram a glória (que percebem como fugaz) apenas passando pelo poder enquanto o seu espírito de missão patriota a isso os forçar.