segunda-feira, 19 de outubro de 2009
MEDO DE EXISTIR
Uma organização não-governamental formada por engenheiros, advogados e juízes, realça que no ensino da engenharia os alunos "não aprendem a calcular a Velocidade Crítica de Hidroplanagem", a partir da qual ocorre o 'aquaplanig' (hidroplanagem).
No trabalho volta a alertar-se para o facto de auto-estradas e vias rápidas nacionais violarem as condições de segurança contra hidroplanagem por defeitos de pavimento
"Os futuros engenheiros não estão a aprender nas escolas a calcular este dado essencial para garantir que a estrada cumpre todos os critérios de segurança. É fácil culpar só os condutores, mas está provado que estes tendem a reduzir a velocidade com o mau tempo, a má visibilidade ou até apenas com as condições do traçado das estradas", disse à Lusa Francisco Salpico, responsável pelo estudo.
Não é a única acusação de Salpico, segundo o qual os engenheiros não abordam os defeitos nas autoestradas nos casos de acidentes para não incomodarem as concessionárias ou o poder político. Como os especialistas nesta matéria “são engenheiros civis que trabalham para estes organismos”, se denunciassem esses organismos pelas más práticas “significava graves riscos para as suas carreiras profissionais”, acrescenta.
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