a África.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
ABSURDO EXISTÊNCIAL
Daquilo que me é dado a compreender, parece-me que nós, os humanos, sapiens sapiens de redobrada e calibrada inteligência, somos o ponto máximo da evolução da vida neste planeta perdido; já do que me é dado a sentir, aparece-me que nós, os humanos, seres seres perdidos na natureza impenetrável do universo, somos um bando de formigas saltitantes, gorilas avançados, espalhados por cada galho social, incapazes de nos conhecermos, sentirmos, amarmos e de utilizarmos o potencial desconhecido que reside dentro de nós; e comparada a imensa presunção do que se pensa ser com a ridicula e infinitamente pequena sensação da nossa efémera e fugaz existência, na medida da amplitude térmica de tal contradição, sobra a noção, para mim cada vez mais aparente e imanente, de que toda a existência humana não é mais do que um inócuo absurdo universal. Possa desta trágico-comédia sair algo mais do que a presunção dos gordos gatos cheios do seu imenso ego, possa deste absurdo existencial sair a beleza da nossa rara pequenez, preciosidade encantada, expoente da originalidade anormal universal, possam sair destes anseios a justiça, a paz e abertura da mente, sendo ela tão pequena, se não for de abertura que falamos, será certamente a ceguice que nos guiará.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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